Bem, muitas muitas coisas aconteceram desde meu último post, que nem ao menos foi escrito em janeiro como data o marcador... Eu só peguei um trecho escrito meses antes que me servia na hora e salvei aqui.
Mas agora eu voltei, mesmo atarefada e mesmo todo o resto de atribuições e emoções que me atormenta e martela minha cabeça dia e noite, voltei pra me resgatar e pra me perder e ser rebelde nessa vida tão curta e insana nos moldes quadradinhos que levo.
Eu terminei meu namoro, sabem... Foi bem doído, mas passou e eu hoje estou bem com isso. Eu gostava muito do meu namorado, muito mesmo e foi difícil aceitar que eu teria que magoá-lo e que dali em diante minha vida ficaria com aquele vazio incomodo e agoniante da falta. Mas pra tudo se tem um motivo e o meu se chama the Cara, ou pelo menos é o que quero acreditar. The Cara finalmente surgiu e, como tudo na vida, me deu todo o sinal verde possível pra depois fechar a porta na minha cara e me fazer ficar com cara de incógnita até agora. Foi um turbilhão de emoções, sentimentos e experiências (e digo isso com toda a inocência do mundo!). Ao final, fui muito corajosa, quebrei a cara, colei meus pedaços e quando achei que estava finalmente me firmando de novo eis que the Cara ressurge como uma fenix pra me manter refém da sua doçura e assim estou eu até hoje, num grande talvez mascarado de "nada de mais".
Foram dias bem sofridos, bem cansados, bem sem sal. Agora, tô bem melhor. Ainda tenho the Cara e minhas fantasias pra me animar no final do dia e sigo sendo maluca e dormindo menos do que deveria e gostaria.
TCC é uma coisa que me deixa magoada e muito nervosa. Eu fico triste por não ver os outros tendo a iniciativa que tenho e também de me ver sendo a chata e mandona o tempo todo... É muito triste ter que ser a madrasta má dos outros. Já o nervosismo é sempre característico dos meus grandes projetos, então não tem nada fora do comum. Até que estou lidando bem. Tá indo.
Me sinto muito mais madura agora. Tenho pesquisado e lido tanto sobre animação que já me sinto capaz de conversar tranquilamente com muito universitário por aí. Isso me dá um certo orgulhinho, claro e é ótimo.
Estou um pouco isolada com relação a amizades. A Ana e o Gabriel também estão saturados com o conteúdo do colégio e meus amigos de turma são fofos, mas não me bastam. Desde o início das aulas me senti assim. Aquela incompletude eterna e que sempre volta a cavucar meu interior deixando aquele vazio estranho. Dessa vez o que não me faltam são oportunidades. Em outro ato de coragem (tenho andado muito valente, ultimamente. Que conquistas!) me matriculei em dois cursos que me possibilitam conhecer mais e mais pessoas. Num deles passei por momentos muito difíceis com auto crítica, exposição e reconhecimento e amadurecimento dos erros, mas hoje é prazeroso quase todas as aulas. Ah, além disso, lá tem um aluno que lembra muito the Cara!! No início, em que eu ainda estava em pedaços era difícil até ouvir a voz do sujeito, já dava logo um desespero e vontade de chorar, mas agora passou e ele me parece fascinante não como replacement e sim outra pessoa nova mesmo. Estou ampliando meus círculos!
O outro curso começa nessa sexta-feira. Normalmente minha cabeça ficaria preenchida pelo compromisso a semana toda, só que agora a correria é tanta que mal me lembro disso. É incrível como o ser humano se adapta e como eu cometo pequenos delitos comigo mesma. Pra lembrar de trabalhos, lições e coisas assim posso até ficar dias relembrando e me cobrando pra fazer, mas chega na hora e eu me permito ficar divagando sobre besteiras e me sinto meio inútil meio triunfante. É engraçado. É bom.
Agora é melhor eu ir, por exemplo, fazer o resto dos trabalhos que preciso entregar amanhã. Deixei tudo de lado pra ficar um tempinho aqui só comigo, mas logo tenho que voltar pro frenesi da vida de estudante, zumbi, cor pastel.
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