13/09/2018
[1:36 - 07/09]
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Acabei de assistir Tomboy.
Estou no vôo de volta pra casa aos prantos.
Nos últimos 30 minutos de filme em que a mãe horrorosamente humilha e tortura o Mikael tudo que eu conseguia pensar era "por favor, não se mate, não se mate não se mate". E esse é um fato tão triste, tão nojento que a nossa sociedade nos reprima e literalmente nos mate a ponto de ser a primeira coisa a vir na minha cabeça.
É um filme tão poderoso. Tão lindo, tão inocente. E no fim, a merda vai pro ventilador. Eu não quero saber se depois o Mikael fica de bem com as pessoas. Eu quero saber da identidade dele sendo respeitada. Queria ver uma criança sendo tratada de forma digna, um ser humano não de acordo com as maltidas expectativas cis-hetero sendo levado em consideração e tendo um final feliz como deve ser. Como deve ser, mas que não é, de fato.
No vôo entre Vancouver e Toronto assisti Isle of Dogs. Outro filme que vai ficar guardado no meu coração. Entrou no meu top 10 fácil.
Se chorei menos de 10 vezes foi lucro nesse filme. Puta merda que história bem feita.
Wes Anderson como sempre segue de parabéns.
Sei que estou mais sensível do que o normal nessa vinda pra casa, mas ainda assim foi um filme incrível.
Agora faltam menos de 8 horas pra chegar em casa.
Mal posso esperar.
Me despedi de todos que queria, não consigo escutar nenhuma música do Troye sem lembrar do Henry. E The Killers. Espero não demorar a superar o "término".
Não faz sentido como me dói um fim de relacionamento que nunca começou. Mas assim estou, chorando só de pensar no assunto.
Sinceramente a música perfeita pra esse nosso tempo juntos é Postcard.
De fato, é a descrição perfeita. Quem sabe estou fadado a ter músicas de término todas do Troye, considerando que o Ronaldo foi The Quiet.
Veremos.
Por enquanto eu tô bem.
Só quero chegar em casa.
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