É eu troquei de layout. Outra vez. Num curto período de tempo. Mas, quer saber... E daí? c:
Ainda estou com uma certa preguiça de arrumar os icons e tal, e de fazer uma bio decente também ~
Ah é, acho que nesse layout não tem como postar comentários, tenho que dar um jeito nisso também.
Farei isso, é só me dar um tempo.
Ois.
Finalmente, algumas palavras antes que meu sossego acabe. Isto é, sossego relativo, porque a quantidade de coisas que me fizeram quebrar a cabeça pra resolver nesses dois meses não foi pouco. Nunca vi, até parece que estou vivendo num mundo globalizado.
Enfim, eu tinha um super propósito pra escrever a alguns minutos atrás, mas aparentemente tudo desapareceu da minha cabeça assim que a internet caiu, chateante uma coisa dessas. Bem, já que é assim, vou fazer um chinfrim e monótono relatório das minhas férias ~hohoho.
Minha habilidade com a cronologia do que acontece na minha vida não é lá das melhores, então as coisas podem parecer meio fora de ordem, mas é assim que a minha cabeça funciona.
Bom, tenho certeza de que tudo começou num dia em que fui pra Paulista assistir o filme Tatuagem sozinha, porque meus amiguinhos lindos e meigos não puderam ir comigo. Foi legal. Mais cedo a gente tinha tido uma apresentação de um trabalho sobre a Frida Khalo, aliás minha mais nova perseguidora. Não sei se é só comigo, mas nunca vi aquela mulher tão presente em toda minha vida. Acho que ela se afeiçoou a mim depois de eu pesquisar com tanto afinco pra entendê-la melhor e conseguir absorver tudo o que foi a vida dela, porque pouca coisa não foi! Voltando ao filme, até que foi legal, mas não vi muito sentido no final... Pelo menos tive a sorte de ver sozinha porque, cara foi irreverente demais, se é que me entendem.
Depois disso sei que saí algumas vezes com a Ana e com o Tomate, fomos ao cinema, fizemos um piquenique com muitas muitas pombas a nossa volta e também fomos diversas vezes na Paulista, coisa que agora estou enjoada de fazer e também fui ao cinema um monte de vezes.
O engraçado é que comecei a ir ao cinema com maior frequência logo depois de ficar meio tristinha por lembrar que quase não tinha assistido filme algum em 2013, acho que a vida resolveu me dar uma colher de chá e me deixou ser feliz aumentando meu número de "ingressos-de-recordação", sim eu coleciono uma porção de coisas inúteis como uma velhinha ~aceite~.
Então além dessas coisas, fui a praia. Foi surpreendentemente legal c: . Eu costumava dizer que odiava praia. Sabe aquela pessoa que inveja as crianças por ainda sentirem-se livres com seus corpos não se importando de usar roupas que deixem vísivel a não-magreza delas? Então, sou esse tipo de pessoa. Por causa da minha -agora muito mais leve- não aceitação do corpo, acabei fazendo a mim mesma acreditar que odiava tudo relacionado a praia e não era verdade. É claro que odeio o modo como usam as praias como posto oficial do exibicionismo, a maneira como as pessoas um pouco acima ou abaixo do peso são julgadas como se nada fossem além do que "formas fora do padrão" e também o calor, isso de fato ainda me irrita, mas o resto não é de todo ruim.
Com o passar do meu tempo livre prolongado, conheci um monte de páginas e blogs feministas tralálá como já falei aqui e além disso li muitos artigos que me fizeram perceber a quantidade de neuras que tenho e como acabei deixando que o mundo e os argumentos dos outros influenciassem a minha vida.
Sempre disse que achava um absurdo o modo como as pessoas eram manipuladas e faziam tudo em função dos padrões impostos a elas e blá blá blá, mas no final das contas eu estava agindo da mesma forma. Camufladamente. No final do ano me vi uma menina infeliz com seu próprio corpo, hábitos alimentares, literários e mais uma série de questões em que estava vendo a mim mesma como um monstro só porque "os outros" achavam isso ou aquilo sobre o que eu gostava ou era. Quando notei o quão antitética eu estava sendo, fiquei dias refletindo e agora me sinto muito melhor comigo.
Meus hábitos podem ser diferentes do que se espera de uma garota de 15 anos, ou podem até mesmo ser exatamente o que se espera, o que me importa é fazer o que me deixa satisfeita no momento em que penso em agir.
Me descobri alguém que, no mínimo, falava uma coisa e fazia outra, coisa que imagino ser mais comum do que sei lá "gente que gosta de leite"
Cresci bastante nesse último ano, nunca tive essa certeza tão presente como nas últimas semanas e isso me faz um bem inimaginável.
Agora, como uma pessoa que de fato sabe o que quer e não liga de sustentar suas preferências por mais que sejam criticadas, cá estou eu a ponto de retomar as aulas como uma Camila muito mais feliz e, bem, muito mais ela.
{ Agora que acabei de ler...
Pelo amor de Deus que tipo de texto é esse? o_o
Eu acabei misturando tudo e terminando com algum tipo de desabafo. Que bela bagunça eu fiz aqui, haha <3. Sabe, acho que o melhor seria separar esse post em dois e depois dar uma arrumada em cada uma das partes pra ficar algo mais... Hm, inteligível. Só que não estou afim de fazer isso, ou de fazer qualquer outra coisa que não seja o que estou fazendo nesse momento que é: escutar mashups enquanto procuro imagens em p&b no weheartit; entonces, vai ficar assim mesmo ~ }
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