Estou lendo "Eu te darei o Sol" e meu deus estou morrendo. Eu sei que estava assim com Carry On também. Na verdade, nem mencionei no blog direito, porque nos meus dias de crise com relação a leitura (e a possível leitura de spoilers que eram só paranóia) eu não escrevi nada. Mas hoje estou, de fato, num momento de crise.
Comecei a ler no começo da semana, acho. Estava louca pra ler, era sobre gêmeos, um gêmeo gay imaginem. E ele é a minha alma gêmea. Noah Sweetwine é o grande amor artista, incompreendido, revolucionário, fascinante, explosivo, radiante e atormentado da minha vida. Feito pra mim, sob medida. E ele é até gay (o que sei que não faz o menor sentido, considerando que... Né. Sou mulher, mas tudo bem. Eu me entendo). Enfim, me apaixonei por ele, me vi nele e afundei nisso tudo. E então ele começou a se ferrar. Literalmente, e não aguento o fato de este livro ser contado em perspectivas temporais diferentes de acordo com a visão de cada irmão (Noah sempre com 13-14 e Jude 16) porque simplesmente o AMOR DA MINHA VIDA/MEU ID (o que segundo Freud é o inconsciente, ou o mais profundo do ser de alguém) foi desfigurado e feito em pedaços pela vida a partir dos 15 anos e não suporto isso. Não suporto não ter a visão de mundo dele além dos 14 anos e o pouco de informação ser deprimente e sob o ponto de vista da irmã (também super apaixonante) e saber que o futuro do que eu leio se tornará e é nos capítulos da Jude um enorme, gigantesco e monumental amontoado de derrota interna (e pelo jeito externa a julgar pela minha falta de motivação nos últimos dias). Ughhh, meu livro tá quase repetindo minha vida, só que de forma maximizada e, sei lá, melhor sendo pior. Não sei explicar.
Meu deus. Será que o meu Noah, será que eu não posso ter um final feliz?
Por favor.
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