Resolvi começar a escrever uma histórinha. Criei semana passada um personagem que, segundo minha mãe e sua intuição very very accurate, é meu "eu masculino". Meu bebê é Figaro, um personagem monocromático doce e quietinho, que merece a melhor história do mundo. É difícil explicar como ele é, mas é como se agora fosse meu amigo imaginário. Ou um filhinho imaginário, já que o criei de forma um tanto quanto maternal.
Pretendo escrever e ilustrar a história e depois ir mostrando aos poucos aos meus queridos e então conhecidos gradualmente.
Sinto que vai me fazer bem criar isso, Está me faltando essa parte lúdica da arte que eu tanto amo e tenho sido privada nas minhas crises nesse início de ano. Vai dar certo, estou sentindo.
Meu corpo está cansado, mas minha mente anda inquieta, sem saber pra onde ir. Ontem eu estava enlouquecida por TOP, mas percebi que não é a melhor coisa pra mim no momento. Meus alicerces não estão sólidos o suficiente pra mergulhar de cabeça em um amor por pessoas inatingíveis ainda. Preciso voltar a colocar os pés no chão e caminhar lenta, confiante e firmemente.
Vai dar certo, estou sentindo.
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