KERMIT BAE <333
Não tem nada a ver o Kermit, mas tinha uma img dele no weheartit e era colorida então, eu não ia heartear, MAS ele é meu puppet crush então né.
Então, mais uma semana passou e várias coisas nem tão agradáveis aconteceram. No comecinho tava tudo mais ou menos okay, eu tava bem cansada, não sei direito porque mas desde a semana passada fico acabada muito rápido e sem motivos. Como minha memória é um horror, pode ser que eu tenha feito um monte de esforço, mas como não lembro fico só nas suposições mesmo.
Tenho um mooonte de trabalho por fazer, mas a vontade cadê? Pior que já prometi entregar uma mini animação prum amigo meu, com quem eu já me comprometi pra fazer trabalhos e tal, tem dois projetos de motion graphics que só de pensar já me dá preguiça e além de tudo isso tem meu eterno sofrimento com as aulas de fundamentos do desenho. ÇA TROÇA.
A última aula foi bem dolorida. Já tenho dificuldade desde o início, por ser mais do que crua em perspectiva, anatomia e qualquer coisa que não envolva pura criatividade e traço solto; mas chegou num ponto meio ruim. O ponto em que meu (querido e infelizmente incrível) professor verbalizou o quanto minha inabilidade é alarmante. "Um caso extremo". Porra, que forte, né?
Podia ser "um caso extremo" de genialidade/bondade/humildade/coragem, mas não, é um caso extremo de falta de conhecimento e skill mesmo. A vida da dessas. Tapa na cara pré-programado, praticamente. Pra largar mão de ser besta. Largar mão de tudo mesmo.
Não vou (mais) ficar remoendo isso. Cansei. Meus amigos/familiares ficaram putos, porque foi uma exposição desnecessária. De fato, foi mesmo, só que meu orgulho bate de frente nesses momentos e me força a manter a cabeça erguida. E vamos em frente já que pra trás ainda não rola (ainda não sei qual o bendito impedimento no acelerador de partículas. Gente, já era tempo de vocês resolverem isso, plmdds)
Tô treinando mais desenho, eu e minha mãe chegamos a conclusão de que preciso de aulas particulares, o que é incrível porque achei uma ilustradora super fofinha que vai me ensinar "do meu ladinho" e no meu ritmo extremo e sem estresse. E é isso.
Finalmente (~aleluiaaaaa~) terminei de ler Guerra Civil. Meu deus que livro mais chato, ave. Me arrependo pra sempre por não ter pego pra ler os quadrinhos, porque olha não foi fácil encarar aquelas quase quatrocentas páginas de história mal escrita. Que coisa deprimente, massante, machista e cansativa. TERMINEI, é isso que importa, vamos nos alegrar ~yay~.
Agora finalmente tenho tempo pro meu querido Simon, que foi recomprado desde minha primeira aquisição ter ficado no lixo do autódromo de Interlagos (tenho o pressentimento de que a vida toda vou praguejar por esse dia /COMO ELES TIVERAM A CORAGEM DE JOGAR LIVROS NO FUCKING LIXO? NUNCA VOU ENTENDER/).
Mais Kermit porque nunca é demais, ainda mais esse gif que se aplica a tudo a todo momento haha.
Inclusive eu e minha ira por pessoas que jogam livros fora.
Então, outras coisas que venho pensando e não tinha tempo (nem disposição) pra dizer:É muito louco como minha relação com a escrita mudou de uns tempos pra cá. Antes eu tinha (umas vezes mais outras menos) a necessidade de escrever de uma forma mais madura e culta, mas com o tempo e em grande parte com o aumentar dos posts fui perdendo isso. Fiquei meio intrigada, então fui reler todos os meus posts desde o início. Percebi que muito do que sempre coloquei aqui era quase cuspido na internet.
Quase tudo que eu sentia e verbalizava de forma adulta não transparecia aqui. Eu tirava esse peso. Fazia daqui um diário de uma garota bem mais normal do que jamais fui. Adorei isso.
Comecei a perceber como isso vem se amplificando em várias áreas da minha vida. Apesar de ter argumentos e ideologias fortes e consolidadas internamente, além do eterno e constante desespero e sede de saber universal, me deixo fluir. Me deixo ser o que eu quiser. Me deixo adolescer. Ai, isso é tão gostoso!! Agora que tenho consciência me alegra ainda mais saber que escrevo desse jeito por uma escolha inconsciente de libertação. Não me sinto na obrigação de falar nada de jeito específico ou com grau nenhum de profundidade.
Claro 99% do que escrevo é embasado no que sinto e inteiramente real e verdadeiro, mas me reservo o direito de colocar isso no mundo de maneira simples e sem firulas. E assim ó, é muito bommmm. <3
Além disso também to mais segura pra algumas coisas. Até na minha inconsequente procrastinação, notei que mesmo com o desespero de ter o prazo a cada dia mais curto, me tranquilizo com a ideia de ser capaz de realizar tudo a tempo. E se for pensar isso pelo lado menos crítico, é uma coisa muito boa. Significa que confio em mim mesma a ponto de saber que por mais que a situação se enrole, vou fazer bem feito no fim e isso é um grande passo pra alguém que passa grande parte da vida se jogando no lixo (pelo menos em termos artísticos/profissionais). Sei lá, é uma pontinha de otimismo e superação. Um degrauzinho.
Outra coisa é que preciso me decidir sobre questões de estilo. Como ando cheia de artistas preferidos, novas descobertas etc e tal cada vez mais encontro gente com artwork parecido. Isso me apavora, porque, gosto de todos eles... SÓ QUE NÃO QUERO SER IGUAL A UM MONTE DE GENTE. Então tô numas de procurar solidificar, ou pelo menos ampliar, meus gostos e o modo como desenho normalmente. É importante deixar minha marquinha, ainda mais num mar de peixes quase idênticos. Mas tem tempo, isso vai se ajeitar também. Quando me animo vêm coisa demais pra melhorar em mim e na vida e tempo de menos, isso não ajuda e só trava. Complica.
Hoje estou cheia das imagens motivacionais do weheartit <3. Sei lá, resolvi procurar as que não estão na minha galeria, porque né, sempre afloram meu lado chorante.
Sei lá, eu não tô bem. Mas, como nunca tô bem, já é alguma coisa pensar que estou indo. Então, por mais paradoxal que isso soe (mentalmente, né): estou ótima no momento.
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