14/11/2018
Sei lá de novo
Mano, eu tô desacontecendo.
Odeio o fato dos códigos do Instagram não levarem em conta a ferida mal cicatrizada no meu peito e me mostrar gente que eu diariamente tento esquecer como sugestão pra seguir.
Não vou dizer que também odeio, mas me entristece ver que ainda não consigo me segurar e vou atrás do que me fere. O mundo seguiu em frente e eu não.
Todo dia é um novo processo pra ter mais compaixão comigo, pra não me jogar na lama e me ajudar a não pensar em toda essa merda.
Hoje tava indo.
Minha mãe ficou doente também, o que era de se esperar considerando que ela praticamente orientou o dia inteiro dela ontem e hoje pra tomar conta de mim. Meu Deus o que eu faria sem essa mulher?
Caiu a energia lá pras 6 da tarde, mas voltou depois de um tempinho.
Terminei Beautiful Music for Ugly Children (ps, riso mental com a primeira opção do Google de completar minha palavra com Christmas logo depois de Ugly. será que muitas pessoas estão falando sobre natais feiosos?).
Foi um livro ok. É bom ter representatividade, mas é melhor ainda quando ressoa com a tua alma. Sei lá, vamos esperar meus presentes chegarem, vai ver eu que perdi o jeito.
Ainda tô mal, obviamente no quesito emocional, mas infelizmente no físico também. Muito melhor que antes, devo dizer e levantar as mãos pro céu, mas mal da mesma forma.
É sempre um misto de querer dormir e ficar acordado por mil horas toda vez que vou pra cama. Quase um medo infantil de pegar no sono. Pra completar o paradoxo o dia pode passar na minha frente que é difícil eu querer levantar depois do meio dia.
Eu tô sempre tentando fugir pra parte do mundo em que não preciso ser ninguém.
Não tá difícil, mas também não tá fácil.
É estranho se sentir mal e ter consciência de que já superou muito pior que o atual. Como se não fosse real, não tem nexo.
Sei lá.
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