Minha nossa senhorinha, não consegui sequer reunir forças e horas pra postar mais uma vez sobre todas as coisas das quais quero falar por aqui... Ai ai.
Considerando o fato de eu ter acordado às 9h30 em pleno sábado (que é quase um atentado a minha saúde, onde já se viu acordar antes do meio dia), minha energia já tá lá no pé e ainda quero tentar finalizar mais itens da minha listinha de afazeres.
Let's que bora:
Todos, nenhum: simplesmente humano - Plataforma21Duna - AlephA arte de ser normal - RoccoModo de vida Imperial - Sobre a exploração dos seres humanos e da natureza no capitalismo global - ElefanteTudo sobre o Amor - Novas perspectivas - ElefanteMulheres, raça e classe - BoitempoErguer a voz: Pensar como feminista, pensar como negra - ElefanteO feminismo é para todo mundo - Rosa dos temposE se eu fosse puta - HooO Bem Viver - Uma oportunidade para imaginar outros mundos - ElefanteAmazônia - por uma economia do conhecimento da natureza - ElefantePós-extrativismo e decrescimento - Saídas do labirinto capitalista - ElefanteUma verdade indigesta - como a indústria alimentícia manipula a ciência do que comemos- Elefante- Olhares Negros - Raça e representação - Elefante
- Formação política do agronegócio - Elefante
- Pandemia e agronegócio - Doenças infecciosas, capitalismo e ciência - Elefante
- Cooperativismo de plataforma - O bem comum como alternativa à precarização do trabalho e da vida - Elefante (e esse ainda é free o pdf)
- Malcom X fala - Ubu
- Políticas do design - um guia (não tão) global de comunicação visual - Ubu
Revolução das plantas - um novo modelo para o futuro - Ubu- Alienação e liberdade - escritos psiquiátricos - Ubu
Pele negra, máscaras brancas- Ubu- A mão esquerda da escuridão - Aleph
- O filho rebelde - Companhia das Letras
- Middlesex - Companhia das Letras
- O Guia do Mochileiro das Galáxias - Arqueiro
- Pluriverso - Um dicionário do pós-desenvolvimento - Elefante
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Definitivamente não vou conseguir terminar de ler todos estes livros antes do ano acabar, massss fica aí minha documentação de quanta coisa boa (ou nem tanto assim) tem aqui em casa.
No início do ano, meu foco era encontrar livros que tratassem de questões de gênero na ficção, um YAzinho pra descontrair e livros de pautas feministas.
Eu ainda estava muito frágil pra me aprofundar em temas ecosociais, que me tocam tanto e também estava sem dinheiros pra poder comprar muito mais que alguns poucos livros na estante virtual (que a Amazon queime).
Daí, como mencionei no post anterior, recebi um voucher maravilhoso por responder uma entrevista de UX e comprei alguns vários livros na Elefante, minha mais nova editora preferida e assim começou minha jornada #realoficial de sair da caverninha e retomar minhas verdades.
Nesse ano fui me fortalecendo bastante e, apesar de não conseguir cumprir 100% as principais metas do ano, que eram retomar contato com as pessoas que me importam e retomar minhas ações (super ínfimas) de educação e compartilhamento de conteúdos sobre pautas ecosociais; consegui avançar bastante e, atualmente, chegar num ponto em que acho que as coisas, de fato, vão começar a mudar pra melhor.
É muito louco analisar como o cérebro funciona quando estamos condicionados a nos cobrar. Estou saindo de um estado de alienação voluntária, buscando ativamente por fontes de educação e ampliação das minhas perspectivas de uma forma que nunca fiz antes (eu era o famoso militante de internet, mantinha a chama acesa a base do conhecimento via posts, artigos e webconteúdos kkkcry) e ainda assim venho numa toada de me sentir mal por apenas acumular conhecimento e não fazer o movimento de compartilhar e conscientizar mais gente.
Tipo????
Alou nenê, você já subiu uns 200 degraus e tá focando nos próximos 100, por que? Bora comemorar o agora, pelo amor de deus.
Pois é, processos.
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Agora, falando um pouco dos livros de ficção que estão nessa singela listinha, já que ao invés de ser puramente um post de lista esse bichinho já se tornou um post normal haha.
Me decepcionei muuuuito com os livros "Todos, nenhum" e "A arte de ser normal", pqp. Nossa, eles foram muito fracos. MUUUUUITO.
Foi revoltante, senti que joguei meu dinheiro no lixo, sinceramente.
Talvez para gente na adolescência eles tenham o tom certo, sei lá, mas pra mim foi uma grande perda de tempo. Eu tive que forçar a terminar ambos, realmente triste.
Apesar disso, ainda estou com esperança de Middlesex ser um negócio bom, afinal, de todas as reviews que já vi todo mundo fala super bem desse livro. Por favor, não me decepcione.
Depois dessas tristezas com 2/3 (literalmente k k) dos livros que comprei e abordavam gênero, perdi o gás de ler o Filho Rebelde, que era pra ser o meu YAzinho água com açúcar pra desligar o cérebro.
Um dia eu chego nele.
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Agora, falando de um gênero surpreendente a aparecer nas minhas prateleiras: o que é esse ano de 2021 com vários livros de ficção científica? (Vários: 3)
Na moralzinha, os três meio que me foram empurrados guela abaixo, haha. Ainda assim, hoje olho pra eles e fico bem feliz de terem parado aqui em casa.
Fui obrigado a ler Duna pro projeto da faculdade semestre passado e, bem, apesar dos nítidos problemas de homofobia e sexismo, Frank realmente entregou uma puta obra conscientizadora sobre ecologia, além de escancarar uma série de tópicos super interessantes sobre religião, imperialismo e psicologia.
No fim, valeu a pena, mas não pretendo seguir lendo os próximos volumes, porque como o autor mesmo afirma em diversas entrevistas, o intuito dele é mostrar como heróis e histórias de "final feliz" na verdade são tragédias que foram contadas até certo ponto. E né, se for pra ler sobre mundos fadados ao fracasso, que eu leia livros sobre como salvar o nosso desse fim.
Daí, nessa semana descobri que Ursula Le Guin (autora do A mão direita da escuridão) é uma das indicadas e favoritas da Sabrina do Teze Onze, o que me fez ver com outros olhos esse livro que já tava faz 1 ano mais ou menos paradinho na estante pegando pó.
Eu ganhei esse de natal (eu acho?) do marido de uma das minhas primas por parte de pai.
Não sei se já mencionei os dois aqui, mas eles são, literalmente, o casal que eu peço ao universo pra permitir que eu seja. Minha prima é engenheira ambiental e o Bruno é físico. Mas assim, pense num homem perfeito, apaixonadíssimo pela esposa e pelo mundo, sensível, lindo, pai de gatos... Sabe, fica difícil não jogar a barra lá em cima depois de um exemplar desse de ser humano.]
Enfim, Bruno escolheu esse livro pra me dar de natal (?), depois de eu ter comprado As Formigas pra ele (que comentei um dia sobre e é uma trilogia incrível, mas que não consegui terminar... titi).
Também falando de Bruno, ele me emprestou o Guia do Mochileiro, depois de eu ter comentado como nunca entendi o hype desse negócio, sendo que tentei ler e acabei desistindo por achar meio meh. Ele ficou escandalizado e me emprestou a edição dele, com a maior dificuldade, porque o apego era grande haha (tadinho, isso foi um pouco antes da pandemia... e eu ainda tô segurando o livro, sem nem ter lido).
É, apesar de agora ver com bons olhos os livros de sci-fi, eles ainda figuram no fim da lista de prioridades na leitura, sinceramnte.
Tenho tentado intercalar livros de pautas ecologistas com feministas ou antirracistas, mas no momento está difícil de largar meus queridos livros em capa de kraft que falam tantas coisas interessantes sobre a construção de um mundo melhor.
Ai ai, vamos ver como andam as coisas. Como agora estou 100% em regime de trabalho remoto, minha única saída de casa é pra fazer terapia, o que diminui meus momentos de leitura no transporte público. Então, estou revendo meus momentos de ócio aqui em casa pra comportar a quantidade de livros amontoados por aqui.
É foda, porque ao mesmo tempo em que adoro ter opções pro futuro, me dá aflição não conseguir ter acesso a todo conhecimento que esses livros tem, de uma vez haha. "Eu já quero saber tudo, bora fazer osmose." é assim que meu coração se sente.
Mas é, como diria o Sério "vou devagar porque tenho pressa".
Fico por aqui. Até que deu pra desafogar o desespero de não conseguir me colocar em palavras.
Que bom.
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