Depois de um tempo pra me "estabilizar" emocionalmente, cá estou eu pra contar como está sendo a minha vida e o que foi dela na semana passada.
Aviso: há aqui uma enorme quantidade de pronomes que se repetem loucamente ao longo do post, se você se irrita facilmente com um texto um tanto quanto mau redigido pare aqui!
Eu e meus amigos fomos na tal "festa neon" e lá aconteceram umas coisas legais e outras não. Melhor dizer que lá "desaconteceram" coisas, ao menos comigo.
Meus dois amigos que não entendiam nada de k-pop continuaram sem entender e não curtiram muito, mas minhas outras duas lindinhas dançaram bastante, já que a Hikaru sabe um trilhão de coreografias, e se divertiram por lá. Até que dancei um pouquinho. Era o máximo ver a quantidade de gays lá, hahaha' <3. De todos os meninos daquela festa, 95% senão mais eram gays. Nada contra eles, muito pelo contrário! Eu e minha amiga nos divertimos muito shippando, assistindo as coreografias (que por sinal eles fazem muito melhor que muita menina por aí) e vendo toda a fofura deles *¬* -q.
Conhecemos umas pessoas legais lá. Umas meio loucas, que na verdade quem conheceu foi a Hikaru e eu conheci o bendito. Por bendito entende-se que este foi o motivo pelo qual fiquei emocionalmente atrapalhada na última semana. Apesar de eu achar que contar o que aconteceu aqui pode ser algo que me exponha um pouco, vou apertar mentalmente o botão do "foda-se" e relatar tudo que me vem a mente, porque é o meu blog e se os outros acabarem lendo, tenho que aprender a lidar com isso já que escolhi escrever em um local de acesso público.
De início, enquanto eu e Hika-nyan conversávamos sentadinhas na nossa mesa repleta de casacos de desconhecidos, notei um garoto que parecia com um cara que eu tinha visto no SS5. Ele era realmente muito parecido. Comentei com ela e, como naquele momento toda a sua inibição parecia ter sumido, ela foi perguntar pra ele se ele tinha ido no show etc e tal, sendo o mais amigável possível, como quem não quer nada (afinal, achávamos que ele era gay -q). Ele disse que não tinha ido ao show e eu, numa tentativa um tanto quanto afobada e estúpida disse tentando parecer o mais natural e não-nervosa possível que se não era ele, eu certamente havia visto um clone dele,já que a semelhança era muita muita mesmo. Até aí ok, ele reagiu de uma maneira que eu acreditei como sendo um sinal de "não fui com a sua cara e agora me sinto acuado" e me afastei deles, deixando a Hikaru conversar sobre alguma coisa relacionada a k-pop que eu estava envergonhada demais no momento pra lembrar do que se tratava.
Depois de um tempão, resolvemos sair de dentro do salão (sim, a festa foi num salão daqueles que se aluga para festas de 15 anos -q) pra tomar um ar fresco junto com um amigo que tínhamos feito a um tempinho atrás lá mesmo. Não passaram nem vinte minutos e o bendito apareceu lá onde estávamos puxando conversa com o nosso amiguinho, o que achamos super normal já que era muito possível eles já se conhecerem. Nós eramos as novatas naquele lugar, oras. Todos ficamos conversando por um tempinho e de um momento a outro cuja duração não lembro agora, meus amigos apareceram também e foram lá fora conversar com a gente, nesse momento eu e bendito conversávamos lado a lado normalmente, ou era isso que eu achava.
Apareceram mais pessoas que conheciam o bendito, descobri que ele não era gay e ele foi muito gentil e fofo tralálá sem nada muito especial, até que ele deixou bem claro que queria ficar comigo e eu comecei a surtar internamente já que de maneira alguma eu ficaria com uma pessoa que conheci no mesmo dia, mesmo tendo ficado a fim dele...
Entramos, deixando meus amigos todos murmurando entre si sobre o que todos nós já prevíamos que iria acontecer e aí, tive que explicar em meio a uma conversa super truncada que a minha chatice era maior que qualquer coisa e que não, eu não ficaria com ele.
Sinceramente, naquele momento minha cabeça estava tão confusa que ainda havia uma certa relutância em mim pra dizer isso a ele, mas mesmo ele insistindo algumas vezes delicadamente, nada aconteceu. Quando voltamos a ver meus amiguinhos, ele simplesmente sumiu (sério, o menino desapareceu) e eu fiquei com a cabeça a mil o que não melhorou por um bom tempo...
Ok, acabou a festa, dei tchau pra ele e como ele havia pedido, adicionei-o no facebook com a vã esperança de que ele viria falar comigo e nós então poderíamos começar alguma coisa de fato. Nossa, minha ansiedade era tão grande naquele dia que contagiou até mesmo minha segunda-feira, tornando-a a menos melancólica do ano.
Anyway, fiquei super animada até voltar pra casa e passar o restante do dia no facebook, esperando ingenuamente o bendito vir falar comigo, coisa que não aconteceu. Ao constatar que tudo que vivi foi quase uma mentira, já minha imaginação altamente alterada por romances havia feito parecer que ele tinha real interesse em começar algo comigo, comecei a me frustrar mais e mais... Ficando cada vez mais brava. Sinceramente, não sei ser o tipo de garota difícil que as pessoas esperam. Eu corro atrás, só que faço isso de forma silenciosa.
Passei o restante da minha semana checando amigos, faculdade, ask e tudo o mais que havia pra ser visto e lido sobre ele, além de ficar a maior quantidade de horas possíveis no facebook esperando alguma revelação, mas isso não chegou nem perto de acontecer ou de fazer minha angústia diminuir.
No fim da semana e até agora, estou num continuo e lento processo de esquecimento e retomada da vida habitual.
Perdi a conta de quantos sonhos eu tive e de quantas vezes quase me arrependi por não ter me deixado levar e permitir que ele ficasse com algo que pra mim é tão especial, quase quis dar a ele um de meus beijos, tão protegidos do mundo quanto o restante dos meus sentimentos que sempre deixo longe daqueles que podem envenená-los.
Tudo que posso dizer é que agora me arrependo de ter desejado um dia gostar de alguém outra vez. Eu achava que, como das outras vezes, minha felicidade seria condicionada apenas a felicidade do outro. Nunca fui de idealizar um final feliz pra mim a curto prazo, logo, sempre que eu gostava de algum menininho o que me satisfazia era vê-lo contente estando ou não comigo. Agora as coisas mudaram. Não sei se minha percepção mudou depois que houve de certa forma algum contato entre mim e o bendito, ou se é apenas um efeito colateral de crescer querer algo mais na minha vida do que me contentar com a alegria alheia.
De qualquer forma, tudo que sei agora é que preciso de um outro alguém. Quero outro rosto nos meus sonhos, outra motivação pra ligar o computador e outro motivo pelo qual quero chegar cedo em casa.
Quero seguir com a minha vida outra vez.
É a triste realidade das "mocinhas" iludidas.
ResponderExcluirSabe, eu passei (e não sei se continuo passando, mas enfim...) pela mesma coisa que você passou, camii. Tipo, se não se importa, quero contar a ilusão da minha vida em anônimo. Ficarei muito agradecida.
Bom, foi há uns 3 anos atrás. Tinha um garoto na minha turma por quem eu me apaixonei à primeira vista. As outras garotas da sala (vulgo patricinhas) começaram a gostar dele também, mas deram uma de "inantigiveis", sabe? Então, eu comecei a me aproximar desse garoto. Antes disso, eu já havia namorado um outro garoto da minha turma, e terminamos por causa desse novo garoto que entrou em minha vida. Então começamos a namorar. E, aos poucos, fui me tocando que ele gostava de uma das patricinhas (a mais peituda e vadia de todas [e mil desculpas pelo palavrão]). Mas, mesmo com essa certeza, eu não deixei de namorá-lo. E esse foi o maior erro da minha vida. (ou um dos, a seguir direi o maior e definitivo erro)
Um dia, uma das garotas da minha turma deu um tapa na cara dele e começou a xingá-lo histericamente dizendo: "Seu puto! Você me traiu!" E, mesmo não entendendo nada, fui lá e defendi meu namorado. Comecei a bater na garota. (mas foi uma briga de garotas, tipo barraco. Não foi tão sério, por favor. A garota nem ficou machucada) Fiquei marcada na escola inteira como: "a namorada histérica". Meu namorado começou a me evitar e beijar outras garotas. Depois de dois meses dolorosos, eu finalmente terminei o namoro e desejei profundamente que no ano seguinte nós não estudássemos novamente. Enquanto o ano passava, as pessoas diziam de mim: "Está vendo aquela garota? Ela parece quietinha, mas deu umas porradas numa garota da nossa turma!" A história não se espalhou o suficiente para que chegasse aos ouvidos da coordenação, mas foi o bastante para acabar com boa parte da minha vida escolar.
No ano seguinte, esse meu ex-namorado foi para outra escola e começou a namorar com outras garotas (soube disso através de algumas pessoas que conversavam com ele pelo Facebook). Eu realmente fiquei um pouco mais feliz, e os boatos sobre mim já tinham diminuído, mas não acabado. As pessoas que gostavam de implicar comigo sempre tocavam no nome desse meu ex-namorado só para me desestabilizar. E acabei me apaixonando novamente por um garoto que não me dava a menor bola. Só ficava com as patricinhas.
Enfim, é isso. Foi bom contar isso para você, porque talvez possa te ajudar a não sofrer tanto novamente. Minha religião diz que devemos ser fortes para superar qualquer obstáculo, e que a vida na Terra é tão pequena comparada ao plano espiritual... Devemos sempre estar dispostos a mudar e a evoluir a cada dia. Desculpe-me por ter tocado num assunto que talvez não te agrade - a religião.
Mas foi necessário. Enfim, apesar dos pós e contras, aqui estou: viva, saudável e seguindo em frente.
Um beijo! E não se esqueça: continue seguindo em frente!