29/07/2016

Not many simple things


v-á-r-i-a-s-c-o-i-s-a-s

Estou estressada ft. pressionada com a história do Canadá. Sabe, a moça fofinha? É então, ela é beeeem firme na hora de pedir as coisas. Eu achei que ia ter pelo menos dois meses pra me preparar psicológica e emocionalmente pra enviar coisas como portfolio etc e veja só, aparentemente ela espera que eu consiga tudo até dia 5 de agosto. ASSIM, AMIGUINHA DIA 5 DE AGOSTO NÃO DÁ TEMPO NEM DEU RESPIRAR E OLHAR PRO LADO PRA VER SE O TREM CANADENSE TÁ VINDO NA MINHA DIREÇÃO. É, não tá fácil pra ninguém.
O pior é que sei que mereço isso. Não como punição ou karma ruim, mas porque tenho muita dificuldade em agir sob pressão e isso me parece mais um teste da vida pra ver se eu boto a cara no sol e dou um jeito de lidar melhor com essas coisas.
Vamos ver né, pelo menos posso dizer que aproveitei minhas férias, agora começa o novo inferno astral da correria sem fim e dos desenhos obrigatórios. Gente, mal consigo desenhar pra Giully que é minha professora mais tranquila da vida, imagina fazer uns troços pra um avaliador? NÃO SEI LIDAR. (ainda)

Além disso descobri que pelos próximos 4 meses mais ou menos é impossível fazer minha ó-tão-sonhada-caneca-de-unicórnio porque massa fimo custa mais que meu rim e né, eu gosto demais dele pra vender e conseguir a bentida. Fiquei super chateada com isso. Nunca tenho iniciativa pra fazer nada que envolva trabalhos manuais com massa e justo quando tomo coragem a vida dá um chute na minha pilha linda de expectativas. AFF. Tô tão instável que nesse post tem até caps pra todo lado, olha isso.
Pelo menos vou fazer os terrários, sim, Camila's gonna deal with earth. And Plants. Grande avanço, senhoras e senhores, já que sempre tive frescurinha pra tocar em terra e areia.
De uns tempos pra cá tenho ficado meio obcecada por cactus e suculentas, não sei bem porque. E aí começou com essa moda de terrários e bem, eu não tava nem aí na verdade até que vi uma loja de terrários. Aí tudo mudou, fiquei apaixonada e quase sem fôlego de tão lindos que eram. 
Sei lá, sempre gostei de plantas, mas nunca tive o amor que minha avó tem que vai até querer conversar com as plantinhas, saber de cada brotinho novo etc etc. Do nada isso começou a mudar, eu me perdia olhando pros tons das folhas das árvores das avenidas, reparando no modo como a copa e os galhos se erguiam até o céu, enfim coisas muito hippies e agora acho que sou a próxima louca das plantas da família hahah. 
Sem brincadeira, até fiquei pensando se seria possível levar meu terrário (ainda por fazer) pro Canadá junto comigo. Sabe quando esse tipo de coisa me deixaria sem dormir de noite? Nuncaaaa, pois é várias surpresas em tão pouco tempo.


O fofo é que quando eu comentei com a minha mãe que queria fazer terrários ela adorou a ideia e até disse que seria minha marca na casa enquanto eu estava longe e fiquei toda aaaaawn <3. Não sei... nesse final de mês tá todo mundo sentindo minha falta antecipada, o tomate, minha mãe, a migo (eu e uma amiga somos "Tigo e Migo"), a Pa, meus avós, enfim muita gente me tratando e falando como se eu viajasse na próxima terça-feira. 
Sei lá, pra mim ainda parece tãaaaaao distante. Cara, é no final de agosto de 2017, gente tem um dígito diferente ainda tá lonjão!!! Me aperta o coração quando falam de quando eu estiver lá e fico nesse misto de emoções.
Não sei como responder a "você vai ficar longe" ou "quando eu não tiver você aqui comigo" aaaaah. Sei lá, pra mim a viagem parece como uma libertação, uma chance de evoluir e passar de fase na vida, então tudo que tenho é ansiedade, mas esse tipo de coisa me quebra, sabe? É lindo saber que me amam e sentirão minha falta da mesma forma que é dilacerante e me deixa com vontade de chorar e largar tudo. Claro que não tem nem 0,001% de chance disso acontecer, mas ainda assim dói bastante.

Ok, próximo tópico. Um pouquinho de surto sempre faz desse blog mais meu. 
Crises de ansiedade são um saco, todo mundo sabe. Normalmente as minhas tem a ver com morrer. Pois é, coisa fácil de lidar, né não? Bom, é uma merda. Só sinto que minha vida tá passando rápido e não tô fazendo nada. Mais do que isso, nem quero que ela passe, eu fazendo coisas ou não! Morrer pra mim é muito provavelmente a pior coisa em que se pode pensar. 
Não sei porque, minha mãe diz que é uma fase e que vai passar, mas me dá um desespero tão grande e ai, cara não quero pra mim. Acho que ninguém quer, mas poxa, tem gente que lida com isso tão bem, não sei como. Gente que tá ok em dizer "minha estada aqui é temporária" ou "até lá não estarei mais aqui, ainda bem" AINDA BEM. Meu Deus, cara, como assim ainda bem que você já vai ter morrido? Se eu tivesse a chance de sobreviver mesmo tendo que conviver com zumbis malignos eu escolheria viver. Não sei lidar. Me desespera. 
Enfim, outra coisa que também tá nesse saquinho de angústia é a morte da família. Como eu acredito em Deus (e só na base das nossas conversas é que minhas crises param) também me assombra o fantasma da perda. Desde pequena minha psicóloga comentava da minha "dificuldade em lidar com a perda" tanto que até incentivava que eu tivesse animais de estimação pra conseguir me fortalecer com relação a isso, mas sabe, não acho que vá rolar um dia em que a finitude me pareça algo razoável.
É horrível, todo esse papo sem fim e que nem muda nada. Sei lá, é difícil. Não consigo nem escrever que vai acontecer comigo. Mal dá pra pensar, ai Deus. 
Me dá medo até de envelhecer. De pensar "ah, quando eu tiver 30 anos", cara isso me assustaaaaa. Quando eu tiver 30 anos, PORRA VOU TER TRINTA ANOS OU SEJA PROVAVELMENTE MAIS UNS 60 PELA FRENTE SÓ. Caos. Simplesmente um caos.

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