22/09/2016

Genderqueer é a maior libertação do universo


Assim, chorei .
Nesses últimos dias meu mood é o melhor possível, como já falei aqui algumas vezes (to postando mais rápido que coelhinho dando cria haha). Tudo isso porque estou me sentindo bem comigo! Lógico que sempre tem umas arestas pra acertar, mas em geral tá tudo lindo.
Pesquisei sobre identidade de gênero e por enquanto não sei ainda se posso me apegar a label de genderfluid, mas genderqueer foi a melhor coisa com que me deparei hoje.
De um vídeo do Canal das Bee pra outro do Hugo Nasck (não sei se é assim que escreve o nome dele, mas enfim, aquele maravilhose –usar pronomes neutros: uma coisa pela qual vale a pena se concentrar-) no meio dessas coisas lindas achei um TED de uma pessoa genderqueer e CARA foi a coisa mais inspiradora do mundo!!
Ele começou a falar e tal e contar um pouquinho da história dele, umas explicações sobre diversidade de gênero e tal. Daí chegou num ponto em que eu tava chorando, sentindo como se alguém tivesse me dado um abraço cerebral e arrumado todas as minhas sinapses pra mandarem só mensagens boas e resumindo: muito feliz e reconhecida.
Vou colocar o vídeo aqui no final, mas quero falar antes, então quem tiver interesse assista antes de ler, ou nem leia porque basicamente só vou repetir as coisas.
Ai, o papo das caixinhas foi o que me pegou mais forte! Esse era um tópico que me deixava muito em dúvida. Será que o que eu sinto não é só uma questão de curtir a caixinha “””””masculina”””” e na verdade sou só uma tomboy? Será que a questão da vestimenta e identificação não é opressão e na verdade nenhuma barreira existe então continuo sendo mulher cis independentemente disso tudo? Era o caos.
Então, imaginem minha alegria ao ver que o apresentadore do TED (que estava tode vestide e com símbolos masculinos all over) começa a falar sobre a mescla entre os dois espectros de gênero e que nada disso o torna menos masculino ou feminino, que na verdade é exatamente isso que o identifica como genderqueer: a liberdade de abraçar quaisquer símbolos, sentimentos, vontades e comportamentos. É PRA DERRETER O CORAÇÃO, NÉ?
Ai, foi só amorzinho. Enfim, acho que encontrei minha label. Mais do que encontrar um nome específico ou um conjunto de características específicas que me contemplem, a infinidade e imensidão do “meio” faz com que eu me sinta compreendida <3.
Nha, queria compartilhar isso com o mundo.




 P.S.: Esse é um post escrito as 00:52 do dia 22/09 no Word porque a NET não tava afim de fazer o sinal chegar até a minha casa. Pra você ver como eu precisava falar disso, não escrevo posts no Word há eras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário