Assim, chorei .
Nesses últimos dias meu mood é o melhor possível, como já
falei aqui algumas vezes (to postando mais rápido que coelhinho dando cria
haha). Tudo isso porque estou me sentindo bem comigo! Lógico que sempre tem
umas arestas pra acertar, mas em geral tá tudo lindo.
Pesquisei sobre identidade de gênero e por enquanto não sei
ainda se posso me apegar a label de genderfluid, mas genderqueer foi a melhor
coisa com que me deparei hoje.
De um vídeo do Canal das Bee pra outro do Hugo Nasck (não
sei se é assim que escreve o nome dele, mas enfim, aquele maravilhose –usar
pronomes neutros: uma coisa pela qual vale a pena se concentrar-) no meio
dessas coisas lindas achei um TED de uma pessoa genderqueer e CARA foi a coisa
mais inspiradora do mundo!!
Ele começou a falar e tal e contar um pouquinho da história
dele, umas explicações sobre diversidade de gênero e tal. Daí chegou num ponto
em que eu tava chorando, sentindo como se alguém tivesse me dado um abraço
cerebral e arrumado todas as minhas sinapses pra mandarem só mensagens boas e
resumindo: muito feliz e reconhecida.
Vou colocar o vídeo aqui no final, mas quero falar antes,
então quem tiver interesse assista antes de ler, ou nem leia porque basicamente
só vou repetir as coisas.
Ai, o papo das caixinhas foi o que me pegou mais forte! Esse
era um tópico que me deixava muito em dúvida. Será que o que eu sinto não é só
uma questão de curtir a caixinha “””””masculina”””” e na verdade sou só uma
tomboy? Será que a questão da vestimenta e identificação não é opressão e na
verdade nenhuma barreira existe então continuo sendo mulher cis
independentemente disso tudo? Era o caos.
Então, imaginem minha alegria ao ver que o apresentadore do
TED (que estava tode vestide e com símbolos masculinos all over) começa a falar
sobre a mescla entre os dois espectros de gênero e que nada disso o torna menos
masculino ou feminino, que na verdade é exatamente isso que o identifica como
genderqueer: a liberdade de abraçar quaisquer símbolos, sentimentos, vontades e
comportamentos. É PRA DERRETER O CORAÇÃO, NÉ?
Ai, foi só amorzinho. Enfim, acho que encontrei minha label.
Mais do que encontrar um nome específico ou um conjunto de características
específicas que me contemplem, a infinidade e imensidão do “meio” faz com que
eu me sinta compreendida <3.
Nha, queria compartilhar isso com o mundo.
P.S.: Esse é um post
escrito as 00:52 do dia 22/09 no Word porque a NET não tava afim de fazer o
sinal chegar até a minha casa. Pra você ver como eu precisava falar disso, não
escrevo posts no Word há eras!
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