Estou na bad instantânea por escutar enquanto eu não do Leo Fressato puta que pariu.
E eu disse corre!
Que é preciso achar alguém
Que é preciso ser feliz
Que é preciso ir além
Que é preciso estar por um triz
Ai, só Jesus mesmo.Mais um trecho porque é pungente demais
Enquanto eu não correr atrás de mim
Enquanto eu não esquecer que na sua casa tem jasmin
Enquanto eu não conseguir te explicar que o que você tem para mim
Nada mais significa do que o fim
Ok, voltando a programação normal: acho que estou com um início de vício em celular. É uma coisa bem inesperada considerando que normalmente sou a pessoa que esquece o celular nos lugares e larga por aí sem dar a menor importância. Bem, parece que o jogo virou
Eu já tinha percebido um pouco disso antes pelo instagram, depois que a Julia (@upandoutcomic) começou a postar tirinhas autobiográficas sobre a transição dela passei a acompanhar e entrar várias e várias vezes por dia pra checar se tinha coisa nova e tal. A minha identificação com a trajetória dela (ainda que no sentido contrário ao meu) é tão grande que me dava forças ver aquelas tirinhas e em contrapartida desespero de lê-las o mais rápido possível. É, não consigo chegar num gostar saudável, como podem ver.
Aí de umas semanas pra cá a Crystal (@crystaleatsyourbrain) começou a postar também tirinhas e aquarelas relatando pensamentos, uma recomendação do psicólogo dela pra tentar lidar e passar pela depressão. De fato, não posso sequer imaginar como é estar no lugar dela (Crystal foi pros EUA estudar na CalArts -que é cara pra caralho- só que agora ela não tem mais dinheiro pra continuar lá, nem estudando nem morando nos EUA, mas não quer voltar pra Taiwan, porque não tem nada pra ela lá...), mas também me identifiquei muito.
É meio horroroso da minha parte, mas sinceramente me reconfortava ver que tinha gente tão mal quanto eu, sabe? Sei que a gente nunca deve desejar o mal pras pessoas e, bem, ao pé da letra eu nunca desejaria que ela ficasse mal, na verdade espero que consiga superar tudo e conseguir uma forma de ficar onde está e ser fabulosamente talentosa num emprego foda; mãs, sim, as manifestações de dor dela me colocam "at ease".
Sei lá, me sinto mal por ser assim, se pudesse evitar o faria.
Pois é, a partir daí só foi de mal a pior. Comecei a associar o acordar com ver o feed dos vídeos novos no youtube e só começar a fazer as tarefas e viver depois de assistir todos. Sim, isso é péssimo! Há dois anos atrás eu mal sabia mexer no youtube!!! Não conhecia quase canal nenhum e quanto via algum vídeo era porque estava com alguma amiga. Então sim, é bem estranho ver como minha atenção agora está voltada pra vida de outras pessoas e nem mesmo me preenche de modo algum. Blé.
Preciso e irei superar essa fase. O primeiro passo já tá dado, que é ter consciência do problema, agora é só seguir podando o comportamento nocivo. É.
Outro assunto: sou muito ciumenta e isso é uma bosta.
Não falo pra ninguém, óbvio. É bem tóxico, mas não consigo evitar sentir ciúmes dos meus amigos, é muito egocêntrico da minha parte e sei que não se pode ser melhor amigo do mundo, mas é no fundo sou uma bolinha desagradável de egocentrismo camuflado, fazer o que.
Tá, agora escutando The Killers (ITS INDIE ROCK N' ROLL FOR MEEEEEEE~~~) me dispeço por um breve período de tempo, porque estou com vontade de passar o dia inteiro escrevendo aqui, talvez numa tentativa de fugir das responsabilidades de estar vivo.
É, não tá muito fácil.
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